segunda-feira, 16 de julho de 2007

Alguém pode dizer a verdade sobre a VERDADE?





Hoje lembrei-me de duas coisas que li há bastante tempo, e que até hoje representam a base de muito o que penso e no que me baseio para avaliar os fatos pelo que passo no dia a dia.

Uma delas foi uma observação de Kaanda Ananda, sobre a verdade: Imagine a verdade como um diamante muito raro, único, mas de um tamanho excepcionalmente grande, quase imensurável, localizado em um local de difícil acesso para uns, mas para o qual outros conseguem alcançar utilizando diversos atalhos. Devido ao tamanho desse diamante, e pelo fato dele ser extremamente bem lapidado e apresentar diversas faces, ninguém é capaz de visualizá-lo como um todo, somente algumas partes. E, dependendo do local que vc se posiciona em relação a ele, vc vai poder enxergar somente algumas partes, e também dependendo do seu tamanho e do seu alcance de vista (se vc usa um binóculo, uma luneta, um telescópio, óculos, ou nenhum acessório), a visão que vc vai ter dele será maior ou menor. Em outras palavras, a forma como vc vai visualizar essa verdade será sempre diferente da forma como outra pessoa a vê também, e todos estarão encarando a mesma verdade.

Na mesma linha, a citação de Jihad Krishnamurti é bastante oportuna: “There´s no path to truth!”. Não há caminho para a verdade! Não existe nenhum caminho pré-moldado, ou pré-concebido, para se chegar à verdade. Cada um faz o seu, cada um determina por onde andar, como andar, o ritmo de sua caminhada, as ferramentas empregadas. E o grande diferencial é que o objetivo alvejado no final da sua caminhada é produto desta mesma, ou seja, o que vc vai encontrar no fim de seu caminho é conseqüência de tudo que acontece durante o período em que vc estava caminhando. A busca é tão ou mais importante do que a chegada final. Devido a isso, utilizar caminhos pré-formados, ou anteriormente feitos por outras pessoas, é ir em direção a um vazio, porque os ganhos finais já foram alcançados por outrem.

O que toda essa falácia significa? Primeiramente, que temos de respeitar as diferenças, pois elas são parte da trajetória de cada um. A descoberta da verdade é individual, e o modo de encará-la mais ainda. Nenhuma verdade é errônea, nenhuma verdade é deturpada, e muito menos inferior ou superior. São apenas visões diferentes de um mesmo diamante.

E, num segundo momento, temos a responsabilidade e o dever de pensar em cima de tudo que sentimos, vemos, aprendemos, de raciocinar sobre o que nos é apresentado, e de, a partir do nosso aprendizado, formular a nossa própria visão, a nossa própria verdade. Como também disse Krishnamurti: “Duvide do que eu falo, coloque em xeque o que eu penso, não aceite tudo que eu digo!”. Infelizmente o que mais vemos atualmente é uma preguiça generalizada no que tange raciocinar, pensar, formular raciocínios próprios, verdades individuais. Prefere-se aceitar como verdade única e universal o que está escrito em livros considerados infalíveis e portadores de “toda a verdade”, ou mesmo seguir mestres, gurus e líderes, sem a coragem ao menos de duvidar, ou de formular um pensamento próprio em cima do que foi lido ou ouvido. Ao optar por essa maneira de viver, a pessoa acaba por ignorar que ela está alienando alguns de seus bens mais preciosos, a liberdade de pensamento e o livre arbítrio.

Inconscientemente, muitos já fazem isso. Quantos dizem ser seguidores de determinadas religiões ou seitas, mas no cotidiano empregam determinadas ações e alguns pensamentos que são potencialmente antagônicos ao que preconiza sua filosofia religiosa? Quem tem a tranqüilidade de consciência de dizer que realmente segue e aplica na sua vida TUDO que é dito em seu templo religioso ou nos livros que são a base de sua crença, sem nem ao menos optar por diferentes concepções?

Bater no peito e dizer “MINHA RELIGIÃO É A CERTA”, “EU SOU SEGUIDOR DA ÚNICA VERDADE”, “VC ACREDITA NO QUE NÃO É CORRETO” é uma falta grave ao respeito pelo próximo, além de uma demagogia terrível, pois nem mesmo aqueles que se dispõem a essa cena conseguem aplicar em sua vida tudo que lhe é dito por suas próprias lideranças. E muitos dos conflitos, porque não dizer a maioria deles, que visualizamos no mundo antigo e moderno, têm como base essa prepotência e essa falta de respeito. Quem sabe quando aprendermos a respeitar os outros, e incluindo nesse respeito a compreensão de que cada pessoa que nos cerca é uma individualidade e, como tal, uma expressão de pensamento, e de que não somos nem superiores e nem inferiores, apenas diferentes (e ao mesmo tempo iguais na luta pela busca), poderemos realmente operar dentro de um micromundo para poder fazer um macromundo melhor?

Vida Longa e Próspera!

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Resistiré





A letra dessa música sempre me dá forças, em momentos difíceis. Vale a pena ler, é melhor do que muito livro de auto-ajuda. Para aqueles que tenham uma sensação de deja-vu, essa música foi cantada por Victoria April e Antonio Banderas na cena final de "Atame" de Almodóvar. Originalmente, foi sucesso na Espanha nas vozes da dupla Duo Dinamico.





Resistiré



Cuando pierda todas las partidas
Cuando duerma con la soledad
Cuando se me cierren las salidas
Y la noche no me deje en paz.

Cuando sienta miedo del silencio
Cuando cueste mantenerse en pié
Cuando se rebelen los recuerdos
Y me pongan contra la pared.

Resistiré, erguido frente a todo
Me volveré de hierro para endurecer la piel
Y aunque los vientos de la vida soplen fuerte
Soy como el junco que se dobla pero siempre sigue en pié.

Resistiré para seguir viviendo
Soportaré los golpes y jamas me rendiré
Y aunque los sueños se me rompan en pedazos
Resistiré, Resistiré...

Cuando el mundo pierda toda magia
Cuando mi enemigo sea yo
Cuando me apuñale la nostalgia
Y no reconozca ni mi voz

Cuando me amenace la locura
Cuando en mi moneda salga cruz
Cuando el diablo pase la factura
O si alguna vez me faltas tu.

Resistiré, erguido frente a todo
Me volveré de hierro para endurecer la piel
Y aunque los vientos de la vida soplen fuerte
Soy como el junco que se dobla pero siempre sigue en pié.

Resistiré, para seguir viviendo
Soportaré los golpes y jamas me rendiré
Y aunque los sueños se me rompan en pedazos
Resistiré, Resistiré...

quarta-feira, 11 de julho de 2007

De quantas dores são feitas as pessoas admiráveis?


As coincidências me incomodam, pois nelas pode-se reparar a tendência de ação do inconsciente coletivo, e como as pessoas revelam características e facetas as quais nem elas mesmas conhecem. E uma delas veio ao meu pensamento hoje: por que todas as pessoas que admiramos, que tomamos como ícones, invariavelmente passaram em algum momento de sua história por momentos de dor e provações? Por que a tendência de divinizar o sofrimento?


Vejamos o primeiro exemplo: os heróis. Sim, os heróis com certeza, porque eles sofrem, e mesmo os mais poderosos passam por momentos difíceis antes de estarem completamente cônscios de suas capacidades, e partirem para um grand finale. Qual herói não esteve em uma situação na qual parecia próximo de seu fim e, num relance de sorte e de revelação, dão a completa volta por cima e acabam em uma apoteose verdadeiramente “heróica”?


Segundo exemplo: líderes, ícones e figuras religiosas. Vejam o estrondoso sucesso do filme “A Paixão de Cristo”, onde o sofrimento de Jesus é mostrado em cenas onde não se poupou nem dramaticidade e nem sangue cenográfico! Dispensável dizer o nível de comoção que causou nas pessoas. São Francisco e suas chagas, São Sebastião e as flechas, Gandhi e sua estrutura corporal frágil agravada por suas greves de fome, Chico Xavier e sua saúde precária, Martin Luther King e o preconceito racial e sua morte estúpida... e nesse sentido muito poderia ser relatado...


Terceiro exemplo, e talvez um bem surpreendente: nossos antepassados. Quantas histórias pessoais e contadas por conhecidos, de avós e bisavós que passaram fome e outras privações materiais, negócios fracassados, terras perdidas, dificuldades para criar seus filhos, casamentos infelizes e sofrimentos ante-mortem. E sempre nossos antepassados são citados como exemplos de figuras merecedoras de respeito e admiração.


No dia a dia, é fácil muitos de nós nos apiedarmos e amolecermos o coração perante idosos pedintes, pessoas acidentadas, crianças marginalizadas, mães e pais sem notícias de seus filhos, mulheres estupradas e pais de família em dificuldades financeiras.


E essas pessoas, ao passarem por dores e sofrimentos, tornam-se admiráveis. Admira-se o seu comportamento perante a provação, seja de resignação e aceitação, ou, e outro extremo, de luta e enfrentamento. Louva-se seus exemplos, os quais suscitam dentro de nós questionamentos sobre quais seriam nossas atitudes perante tais situações, e o quanto suportaríamos. E muitos acreditam que a dor se torna condição exclusiva e necessária para que o ser humano possa entrar em fase de reflexão e mudar hábitos e costumes.


A minha pergunta que fica é esta: Seremos nós pessoas que somente nos modificaríamos, ou evoluiríamos, quando experimentamos determinadas situações, ou sentimos alteradas a rotina a qual nos acomodamos? Algo do tipo “você só pode dizer que não gosta do jiló provando ele!”, ou mesmo, para os mais exaltados “é preciso provar de tudo para que se possa julgar”!


Dentro dessa realidade, reduzimos ao pó o nosso poder de observação e meditação, e subestimamos nossa inteligência. O simples fato de observar a dor alheia, as conseqüências dos atos de outras pessoas e os caminhos que as levaram ao sofrimento não podem nos induzir a pensar e refletir, e dessa forma identificar as CAUSAS desses fatos? A meditação pura e simples, isenta de pré-conceitos e de vícios culturais, profunda no que tange o envolvimento de todas as possibilidades e probabilidades, não seria por si só suficiente para despertar a nossa consciência? Seríamos seres humanos modernos e evoluídos o suficiente para traduzir em ações práticas nossas reflexões íntimas e, por que não dizer, complexas?


Dessa forma, o heroísmo da sobrevivência ao caos e ao desespero é substituído pelo heroísmo da inteligência, da perspicácia e da coordenação entre pensamento e ação. Pode-se então dizer que, atingido esse estágio de pensamento, estamos deixando para trás um mundo de impulsividade e punições, por uma era aonde a observação se torna fonte de prevenção de erros.


Dessa forma, apresento a dicotomia e a polêmica: Evolução pela experiência prática ou pela observação e meditação? A primeira alternativa, típica da cultura ocidental, e a segunda, marcante nas tradições e religiões orientais.


Obs: Impossível não dizer que escrevi isso debaixo da constante lembrança de minha avó. Quando penso nessa portuguesa da Bairrada, que tanto sofreu em sua vida, que tanto lutou pela sua sobrevivência e de seus familiares, e que passou por uma miríade de problemas e transtornos de saúde no fim de sua vida que abalaram seu vigor e seu orgulho próprio, minha admiração e saudade aumentam sensivelmente. Tenha a certeza, Dona Auzinda, que o seu legado, maior do que qualquer herança material, é a sua sabedoria, seu caráter e sua força, que acompanham grande parte de todos que tiveram a imensa sorte de lhe conhecer e desfrutar de sua compania.

Os caminhos da vida são inescrutináveis... e as fiandeiras do destino imprevisíveis...


Muitos de nós, ao lembrarmos o passado, apresentamos diversas reações, tais como "tudo isso parece estar num passado tão distante", ou mesmo "parece que foi ontem", e até alguns pensam "nunca pensaria naquele tempo que estaria aqui hoje".


Para mim, a primeira opção é a mais comum. Tenho extrema facilidade de romper com o passado, mas esse romper não significa em nenhum momento esquecer tudo que passou, ou mesmo legar ao passado um lugar no fundo do baú. Creio fielmente que todos nós evoluimos, crescemos, aprendemos a cada instante da vida, e que até o último suspiro, é hora de aprender um pouco mais com a vida. E entender o passado, tirar lições dos fatos acontecidos e dessa forma olhar em frente com mais embasamento, torna-se condição si ne qua non para viver.


Muitos dos que se incomodam com "as manchas do currículo" (coisas que preferimos esquecer, ou mesmo não lembrar... mas as quais, como diria bem Billie Holiday, "it's easy to remember, but so hard to forget") incubam dentro de si nada mais do que um sentimento de culpa, que em grande parte das vezes é disfarçada com um orgulho falso, que se traduz no indefectível "não me arrependo de nada do que fiz". EU ME ARREPENDO SIM DE MUITAS COISAS QUE FIZ, porque quando coloco na balança de São Miguel, de um lado as facetas positivas, e de outro as negativas, o saldo não é nada bom. Mas de outra forma, pensando quem sabe com muito otismismo, até naquilo de que me arrependo eu posso tirar lições e ensinamentos que podem me impedir de repetir tais sandices em momentos futuros, nos quais as consequências seriam ainda mais árduas.


Tudo isso seria apenas uma pequena introdução para justificar minha admiração por algo que ouvi, e que aderi como se fosse um post-it no roll das "minhas" verdades: OS CAMINHOS DA VIDA SÃO INESCRUTINÁVEIS, OU MESMO INEXORÁVEIS". Isso já tinha sido dito para mim há cerca de uns 16 anos atrás, mas em outras palavras, com uma explicação bem simples, a qual repito: Imagine a sua vida começando e terminando em dois pontos distantes um do outro. O primeiro significa seu nascimento, e o segundo sua morte. O caminho que vc faz de um ponto a outro é vc quem decide, é vc quem faz, e mais ninguém, e somente alguns pontos são determinados para vc passar (carma...), o resto, se vc vai direto, em curva, em S, em T... é vc quem decide.


Isso me recorda outra coisa, um ensinamento do budismo: O único responsável pela sua felicidade é vc, ela não depende de nenhuma outra pessoa. Então, construa a sua felicidade VC MESMO, e nunca confira a outras pessoas o poder de destruí-la, ou construí-la. Todos os seus problemas são causados por vc mesmo, no final das contas.


E os caminhos da vida, apesar de muitos gostarem de fazerem planos de longo prazo, são inescrutináveis. Fazer planos, imaginar, idealizar, é extremamente humano, e faz parte de uma vivência salutar e prudente, mas temos de estar preparados para todas as possibilidades, todas as probabilidades, e temos de ter flexibilidade para nos adaptarmos às situações mais diversas possíveis, às mais diferentes possíveis. Temos que saber pisar no tapete vermelho do Copacabana Palace, e da mesma forma saber ir em Madureira e comer uma feijoada com Tia Surica da Portela!


Tudo em cima resume-se a uma frase: Comodismo é atraso! Inflexibilidade é imprudência! Adaptabilidade é requisito básico para a evolução, como já nos foi descrito por Darwin!


Saudações Portelenses!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Dúvidas incomodam, mas são necessárias.


Tem sido muito comum o fato de me pegar pensando: "O que eu estou fazendo aqui?", "Que lugar é esse no qual vim parar?", "Meu Deus, o que eu fiz de minha vida?".

Tudo bem, confesso, estou em uma fase de choque cultural, e quem sabe uma pitada de crise existencial. De um lado, não posso reclamar, visto que saí de Minas para a Bahia para assumir um emprego estável, com um salário maior (o dobro) do que eu recebia lá. E as coisas funcionam bem na UFBA, estou satisfeito com o laboratório, com os companheiros de trabalho, com o ambiente em si.

O que tem incomodado, e muito, é o pessoal, e não o profissional. O ritmo de vida das pessoas aqui é muito diferente de tudo que eu estava acostumado. Tudo muito lento, tudo muito devagar, as coisas demorando para acontecer sem uma razão lógica de ser. Algumas semanas para instalar um telefone, outras para a internet, um mês para a tv a cabo, lentidão total em filas de banco, cinema, e completa inaptidão das pessoas em muitas de suas funções. Raras são as exceções, uma delas é o coordenador do laboratório, o qual aprendi a respeitar e admirar.

As observações de meus amigos são variadas, vão desde "De repente, é o meio que vc pode ter para se educar e deixar de ser muito estressado e nervoso", a também "Vc já sabia de antemão que seria assim, não reclame". Mas aposto no período de adaptação ao lugar novo, ao novo ambiente, à nova cultura, ao estilo de ser das pessoas, pois já que eu tenho mesmo que me adaptar a essa nova realidade, faço então como disse nossa ministra, "relaxe e goze".

Sinto saudades de Minas. Das pessoas, do clima, do ambiente, da cultura, da comida. Foram 13 anos, nos quais vivi de tudo, cresci, me tornei EU MESMO. Cheguei calouro, e saí doutor phd. Acho que a mudança se expressa das maneiras como cheguei e saí, em outras palavras, de como saí de Miguel Pereira vendo minha irmã e minha mãe na rodoviária, e literalmente chorando até o Rio de Janeiro, e de como fui embora, com a certeza de que tinha feito a coisa certa na hora certa, e com uma frieza lógica em meu coração.
Como estou sendo muito pessimista, devo dizer que essa mudança acarretou também vantagens (e muitas!). As paisagens dessa cidade são belíssimas, e retornar do trabalho contemplando a orla é desestressante! A simplicidade de muitas pessoas faz com que possa se obter colaborações muito mais facilmente. Um pouco que se faz é motivo de destaque pessoal, pois valoriza-se pequenas coisas. E mudar significou também revolver, renovar e modificar aspectos de minha vida que estavam fedendo horrivelmente, igual água parada (com certeza cheia de larvas de Aedes...).

É, já mudei minha vida completamente outras vezes antes, estou mudando agora. No fundo, no fundo, gosto disso, da mudança, do desafio do novo (indubitavelmente, coisa de ariano). E sugiro isso a qualquer um, sacudir a poeira e mudar de ares de vez em quando, faz bem para renovar as forças. Mas aviso também que nunca desanimem perante os obstáculos que aparecerem e a vontade de voltar ao porto seguro do que é conhecido. Perseverança e obstinação são pré-requisitos básicos para alcançar tudo aquilo que se almeja na vida.

Iniciando


Oi a todos!
Resolvi começar um blog, simplesmente pelo fato de que acho interessante compartilhar opiniões, pensamentos, experiências e demais coisas que possam ser parte de um dia-a-dia. Aprendo muito com o que outras pessoas permitem compartilhar comigo, e acho que estava sendo extremamente egoísta em não fazer o mesmo. Espero sinceramente poder sempre que possível colocar nesse blog tudo (ou almost everything) do que penso, do que acontece comigo, e que isso possa servir de base para outras pessoas pensarem também. Mas como diria Krishnamurti, "There´s no path to truth", cada um constrói a sua verdade, e seu caminho até ela (muitas vezes caminhar é mais importante do que chegar).
Abraços cordiais.